Em física de partículas, o número bariônico (português brasileiro) ou número bariónico (português europeu), representado pela letra B, é um número quântico que é igual a para os bárions, para os antibárions e para as demais partículas.[1]
Pode ser definido como um terço do número de quarks menos o número de antiquarks dentro do sistema:[carece de fontes]
Nessa expressão, é o número bariônico, é o número de quarks, e é o número de antiquarks.
Em física de partículas, o número leptônico (historicamente chamado também de carga leptônica)[1] é um número quântico conservado, que representa a diferença entre o número de léptons e o número de antiléptons em uma reação de partículas elementares.[2] O número leptônico é um número quântico aditivo, de modo que sua soma seja preservada nas interações (ao contrário de números quânticos multiplicativos, como a paridade, na qual o produto é conservado). Matematicamente, o número leptônico é definido como:
onde
- é o número de léptons e
- é o número de antiléptons.
O número leptônico foi introduzido em 1953 para explicar a ausência de reações como
no experimento de neutrinos de Cowan–Reines, no qual se constatou, ao invés disso, a ocorrência de
ν
+
p
→
n
+
e+
[3] /* = = [ ] , [ ] .=
Este processo, o decaimento beta inverso, conserva o número leptônico, já que o antineutrino reagente possui número leptônico −1, enquanto que o pósitron (antielétron) produzido também possui número leptônico −1.
Conservação de sabor do elétron
Além do número leptônico, os números da família de léptons são definidos como[4]
- o número eletrônico, para o elétron e para o neutrino do elétron;
- o número muônico, para o múon e para o neutrino do múon; e
- o número tauônico, para o táuon e para o neutrino do tau.
Exemplos típicos de conservação de sabor leptônico são os decaimentos do múon
e
Nessas reações de decaimento, a criação de um elétron é acompanhada pela criação de antineutrino do elétron, e a criação de um pósitron é acompanhada pela criação de um neutrino do elétron. Da mesma forma, o decaimento de um múon negativo resulta na criação de um neutrino do múon, enquanto que um múon positivo (antimúon) produz um antineutrino do múon.[5]
Finalmente, o decaimento fraco de um lépton em um lépton de massa menor sempre resulta na produção de um par neutrino-antineutrino:
Um neutrino preserva o número leptônico do lépton pesado em decaimento (nesse caso, de um táuon produz um neutrino do tau residual), enquanto que um novo antineutrino é criado de modo a cancelar o número leptônico do novo lépton, mais leve, que substituiu o original (no caso, um antineutrino do múon com que cancela o número do múon, ).
O número quântico principal pode tomar como valor qualquer número inteiro positivo. Como o próprio nome o sugere, este número quântico é o mais importante, pois o seu valor define a energia do átomo de hidrogênio (e de outro átomo monoelectrónico de carga nuclear Z) por meio da equação:
onde m e e são a massa dos nêutrons e a carga do elétron, ε0 é a permissividade do vácuo, e h é a constante de Planck. Esta equação foi obtida como resultado da equação de Schrodinger e é desigual a uma das equações obtidas por Bohr, utilizando os seus postulados correctos.
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